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domingo, 18 de março de 2012

Coco reciclável



http://www.cbss.com.br/inst/Revista-Mundo-Mais/Revista-Mundo-Mais-Outubro2011.jsp?url=educacao
Projeto Coco Verde, da Secretaria Municipal do Meio Ambiente do Rio de Janeiro, recicla as cascas de coco coletadas nas praias da zona sul




Você sabia que as cascas de coco verde, quando jogadas sem nenhum tipo de tratamento em lixões, levam em média dez anos para se decompor? Durante todo esse tempo, os resíduos favorecem a proliferação de doenças causadas por insetos, como a dengue, e a vida útil dos aterros sanitários diminui, agravando o problema de detritos sólidos urbanos.
Pensando nisso, a Prefeitura do Rio de Janeiro, com coordenação da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, criou o projeto-piloto Coco Verde para a reciclagem de cascas de coco. Desde fevereiro deste ano, todos os cocos consumidos nos 309 quiosques administrados pela Orla Rio estão sendo encaminhados à reciclagem.
A coleta é feita nas praias de Ipanema e do Leblon, de sexta a domingo, por garis da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) e por caminhões da transportadora paranaense Ouro Verde, que conduz os restos coletados para a empresa Ecofibra, instalada no Polo de Biotecnologia do Fundão, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Lá, as cascas passam pelo processo de desfibrilação, que gera um pó denominado substrato. Esse material segue para as cooperativas, onde é transformado em vasos e xaxins.
Mercado que gera lucro
As cascas de coco representam 60% do volume de lixo coletado nas praias cariocas pela limpeza pública. Três dias de coleta somam cerca de 30 toneladas durante o verão e até 18 toneladas na baixa temporada. Até agora, já foram coletadas 507 toneladas do material.
Além de úteis para a confecção de peças de artesanato e de paisagismo, as cascas do coco também são objeto de estudos da Ecofibra, que pesquisa a possibilidade de elas se tornarem adubo, a ser usado principalmente nos canteiros das praias, onde já existe um trabalho de revegetação das dunas.
"Nosso objetivo é criar oportunidades de renda a partir da utilização das cascas de coco verde e assim movimentar a economia com repercussões sociais e ambientais", diz Nelson Machado, gerente de planejamento da coordenadoria de resíduos sólidos da Secretaria Municipal do Meio Ambiente do Rio de Janeiro. Segundo ele, uma tonelada de cascas de coco verde pode criar até seis empregos diretos. "A ideia é expandir as parcerias para aquecer esse mercado, que é bastante promissor", conclui.

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